sábado, janeiro 27, 2007

Mudanças climáticas: o filme

Durante meses, uma equipe do Greenpeace viajou por todo o Brasil, documentando os impactos das mudanças climáticas em diversas regiões. O resultado foi um filme com imagens impressionantes de seca, inundação e destruição, além de depoimentos emocionados de pessoas no Sul, na Amazônia e no Nordeste que sofreram, sofrem e podem sofrer ainda mais com essas alterações do clima. O documentário traz também a opinião de cientistas sobre as causas do aquecimento global e o que o governo e a população podem fazer para barrar já os impactos das mudanças climáticas.




Marcadores: , , ,

quinta-feira, janeiro 25, 2007

Fantasma da matemática aterroriza o futuro


O trauma da matemática que aflige os jovens estudantes reduz o interesse no estudo das disciplinas exatas, com prejuízos para o desenvolvimento tecnológico do país. Por que se ensina a teoria dos conjuntos no ensino fundamental para logo em seguida abandoná-la? Há modismos em matemática? Poderíamos sofrer menos com um ensino melhor? Afinal, a matemática não deveria doer, pois é mais fácil compreender que decorar. Essas e outras questões são debatidas neste programa, numa tentativa de provar que esse fantasma deve ser exorcizado.


O debate será transmitido pelo programa TomeCiência e será exibido às 8h do dia 26/01/2007, pela SescTV

Marcadores: , , ,

O Aluno Perfeito



Era uma vez um jovem casal que estava muito feliz. Ela estava grávida e eles esperavam com grande ansiedade o filho que iria nascer. Transcorridos os nove meses de gravidez ele nasceu. Ela deu à luz um lindo computador!

Que felicidade ter um computador como filho! Era o filho que desejavam ter! Por isso eles haviam rezado muito durante toda a gravidez, chegando mesmo a fazer promessas. O batizado foi uma festança. Deram-lhe o nome de “Memorioso” porque julgavam que uma memória perfeita é o essencial para uma boa educação. “Memorioso” era o apelido de um homem extraordinário, de memória absolutamente perfeita, cuja estória Borges descreveu no seu conto “Funes, o Memorioso”.

Educação é memorização. Crianças com memória perfeita vão muito bem na escola e não têm problemas para passar no vestibular. E foi isso mesmo que aconteceu. Memorioso memorizava tudo que os professores ensinavam. Mas tudo mesmo. E não reclamava. Seus companheiros reclamavam, diziam que aquelas coisas que lhes eram ensinadas não faziam sentido. Recusavam-se a aprender. Tiravam notas ruins. Ficavam de recuperação.

Mas isso não acontecia com Memorioso. Ele memorizava com a mesma facilidade a maneira de extrair raiz quadrada, reações químicas, fórmulas de física, acidentes geográficos, populações de paises longinquos, datas de eventos históricos, nomes de reis, imperadores, revolucionários, santos, escritores, descobridores, cientistas, palavras novas, regras de gramática, livros inteiros, linguas estrangeiras. Sabia de cor todas as sonatas já compostas pelos músicos, todos os poemas já escritos, todos os quadros já pintados A memória de Memorioso era perfeita. Só tirava dez. Isso era motivo de grande orgulho para os seus pais. E os outros casais, pais e mães dos colegas de Memorioso, morriam de inveja. E quando os filhos chegavam em casa trazendo boletins com notas em vermelho eles gritavam: “ Por que você não é como o Memorioso?”

Memorioso foi o primeiro no vestibular. O cursinho que ele frequentara publicou sua fotografia em outdoors. Apareceu na televisão como exemplo a ser seguido por todos os jovens. Na universidade foi a mesma coisa. Só tirava dez. Chegou, finalmente, o dia tão esperado: a formatura. Memorioso foi o grande heroi, elogiado pelos professores. Ganhou medalhas e mesmo uma bolsa para doutoramento no M.I.T.

Depois da cerimônia acadêmica, o jantar. E estavam todos felizes no jantar quando uma linda moça se aproximou de Memorioso, sorridente: “ Sou repórter e gostaria de lhe fazer uma pergunta”, ela disse. “Pode fazer”, disse Memorioso confiante. Ele sabia todas as respostas. Aí ela fez a pergunta: “De tudo o que você memorizou da ciência, da história, da cultura, o que é que mais lhe deu prazer?

Memorioso ficou em silêncio. Aquela pergunta nunca lhe havia sido feita. Os circuitos de sua memória funcionavam com a velocidade da luz procurando a resposta. Mas a resposta não estava registrada na sua memória. Onde poderia estar? Seu rosto ficou vermelho. Começou a suar. Sua temperatura subiu. E, de repente, seus olhos ficaram muito abertos, parados, e se ouviu um chiado estranho dentro de sua cabeça, enquanto fumaça saia por suas orelhas. Memorioso primeiro travou. Deixou de responder aos comandos. Depois apagou, entrou em coma.

Levando às pressas para o hospital de computadores verificaram que seu disco rígido estava irreparavelmente danificado. Há perguntas que a memória não pode responder. Para respondê-las é preciso coração.

Marcadores: , ,

sexta-feira, janeiro 19, 2007

O futuro à computação pertence

No seminário "Grandes Desafios da Pesquisa em Computação no Brasil 2006-2016", promovido pela SBC no ano passado, e concebido de modo semelhante aos realizados nos EUA, Inglaterra e Coréia do Norte, foram definidas as “Grand Challenges” - mudanças necessárias capazes de afetar várias áreas do conhecimento nos próximos dez anos.
Fonte: Comciência (link abaixo)

quarta-feira, janeiro 17, 2007

INPE participa do I Simpósio Brasileiro de Mudanças Ambientais Globais

O Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE) é um dos organizadores do I Simpósio Brasileiro de Mudanças Ambientais Globais, que será realizado no auditório da Academia Brasileira de Ciências (ABC), no Rio de Janeiro, nos dias 11 e 12 de março. Além do INPE e da ABC, o evento é promovido pelo Programa Internacional da Geosfera-Biosfera (IGBP), organização presidida pelo pesquisador do INPE Carlos Nobre.

O evento vai apresentar as atuais pesquisas científicas sobre mudanças globais a representantes do setor acadêmico, governamental e empresarial. A partir do Simpósio deve ser estabelecido um fórum de discussão para a criação, junto à Academia Brasileira de Ciências, de um Comitê Nacional Brasileiro de Mudanças Ambientais Globais.

O simpósio constituirá um relevante fórum de discussão científica para o avanço do entendimento entre as complexas interações do Sistema Terrestre, seus impactos sobre a variabilidade e mudanças climáticas, e como o Brasil se insere neste contexto. Os tópicos e palestras abordarão de Ciclos Biogeoquímicos e Clima a Mudanças Climáticas e Dimensões Humanas das Mudanças Ambientais Globais.

Pesquisador do INPE e membro do comitê organizador do Simpósio, o Dr. Carlos Nobre é o atual presidente do IGBP (International Geosphere Biosphere-Programme), que reúne cientistas do mundo todo na pesquisa interdisciplinar sobre as mudanças ambientais globais. Do INPE também faz parte do comitê organizador do evento o pesquisador José Antonio Marengo Orsini.

O I Simpósio Brasileiro de Mudanças Ambientais Globais precederá as reuniões dos comitês científicos do IGBP (International Geosphere Biosphere-Programme) e do IHDP (International Human Dimensions of Global Change Programme) que serão realizadas do dia 13 a 18 de março, em Angra dos Reis, no Rio de Janeiro.

Fonte: INPE (www.inpe.br)

terça-feira, janeiro 16, 2007

Cobras

segunda-feira, janeiro 15, 2007

Desânimo na sala de aula, editorial da Folha de SP

Uma legião de 1,7 milhão de jovens brasileiros entre 15 e 17 anos está fora da escola. Abandonaram as aulas por falta de vontade de estudar.

Análise do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais (Inep) mostra que 40% dos jovens fora da escola a deixaram por desinteresse. A busca de emprego vem em segundo lugar (17%).

Por mais que se matizem os dados – não se pode excluir, por exemplo, uma soma de dois ou mais fatores para explicar a evasão –, o diagnóstico de que a escola "é chata" é indisputável.

Despontam aqui duas ordens de problemas.

Há aqueles mais marcadamente acadêmicos, como a repetência e a sensação de não aprender nada "útil", e outros com maior interface social, mas que também resultam em evasão, a exemplo de desemprego na família, gravidez na adolescência.

É preciso atacá-los todos.

Só que mudanças de envergadura exigirão medidas no campo acadêmico, as quais políticos relutam em adotar. Um sistema bem feito de progressão continuada ajudaria a baixar os índices de repetência.

Remunerar de forma diferenciada docentes e diretores cujos alunos se saiam melhor seria uma fonte de estímulo à excelência no sistema.

Também os "curricula" cobram há tempos uma ampla revisão. Tenta-se ensinar coisas demais aos jovens, perde-se o foco, e o resultado é fracasso.

Pelo menos nos anos iniciais, é preciso concentrar-se nas ferramentas básicas – português e matemática –, que mais tarde permitirão ao estudante assenhorear-se das demais ciências.

O fato, incontestável, é que a educação vai mal, e algo precisa ser feito. Um sistema que deixa escapar entre os dedos 16% dos alunos mais velhos precisa de reparos urgentes.
(Folha de SP, 14/1)

Transmissões de alta qualidade em plena Floresta Amazônica

Um elemento adicional produzido pelo CPqD e instalado nas caixas de emenda das gigantescas torres de transmissão da Eletronorte, em meio à chuvosa Floresta Amazônica, está facilitando a transmissão de voz e dados nas redes da concessionária e gerando ao mesmo tempo significativa economia.
http://www.comciencia.br/comciencia/?section=3&noticia=262